terça-feira, 3 de novembro de 2009

Resumão sobre energia

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DEFINIÇÃO Toda energia provém do Sol e é armazenada na natureza. Nosso corpo sobrevive por extrair a energia dos alimentos. Da mesma forma, a sociedade não vive sem fones de energia

FORMAS DE ENERGIA  Energias limpas são as que menos poluem e fazem menos mal ao clima e à saúde humana. Energias renováveis são as de fontes naturais como o sol, os ventos, e que a natureza repõe, como a água e a lenha. Energias sustentáveis são aquelas que garantem sua reposição no decorrer do tempo.


 MATRIZ ENERGÉTICA É o conjunto dos recursos de energia de uma sociedade, de uma região ou do mundo, incluindo as formas como eles são usados. Ela abrange as fontes de energia primárias (petróleo, água, carvão mineral, lenha, cana-de-açúcar e seu bagaço etc.), secundárias (gasolina, querosene, óleo diesel, álcool etc.), as tecnologias de geração (mecânica, térmica, nuclear, éolica etc.) e as formas e setores de consumo: eletricidade, transporte, indústria, comércio e residências.

MATRIZ BRASILEIRA Até 1940, a queima de lenha fornecia 80% da energia. Os recursos 
                                          priorizados depois foram o carvão mineral e a hidreletricidade (a partir da década de 1940), o petróleo (anos 1950), grandes hidrelericas e energia nuclear( 1960), alcool (anos 1970e 1980) e gás natural (anos 1990).

DESEQUILÍBRIO Mantido o ritmo econômico mundial de energia poderá crescer 50% até 2030, com destaque para o de Índia e China. Há o risco de um desequilíbrio entre a oferta e a procura e até o desabastecimento, principalmente do petróleo.

ALTERNATIVAS É preciso ampliar o uso de energias renováveis, como a da água, a dos ventos e a solar. Nos transportes, podem-se sar álcool e biodiesel, que poluem mens do que o petróleo e são renováveis. No setor elétrico, é possível substituir as usinas térmicas pelas nucleares.

Fonte: Guia do Estudante 
         ATUALIDADES
         Abril

Prêmio Jovem Cientista de energia e meio ambiente

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A XXIV edição do Prêmio Jovem Cientista premiará jovens e pesquisadores que apresentarem as melhores propostas para a geração de energia limpa no Brasil. As inscrições para o concurso estão abertas até 30 de junho de 2010





De acordo com dados da EPE – Empresa de Pesquisa Energética, cerca de 13% dos recursos energéticosfontes renováveis. Nesse quadro, o Brasil aparece bem colocado, já que 45% da energia consumida no nosso país vêm de fontes renováveis, como carvão vegetal e produtos derivados da cana-de-açúcar.

O índice é bom, mas ainda temos muito para explorar no setor de energia limpa e foi pensando nesse potencial que o PJC – Prêmio Jovem Cientista, uma das premiações mais importantes da América Latina na área científica, está apostando no tema “Energia e Meio Ambiente – Soluções para o Futuro” para sua 24ª edição.

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O concurso premiará os melhores projetos na área de energia limpa, que proponham uma redução nos impactos ambientais dessa atividade e, ainda, apontem soluções para a diminuição do consumo energético no país, assegurando o patrimônio natural para as futuras gerações.

O PJC está dividido em cinco categorias, que abrangem públicos-alvo diferentes: Graduado, Estudante de Ensino Superior, Estudante de Ensino Médio, Orientador e Mérito Institucional. Todos os interessados podem se inscrever, até o dia 30 de junho de 2010, no site do Prêmio.

A iniciativa oferece quase R$ 150 mil em prêmios e uma quantia de R$ 30 mil para a instituição de ensino ou pesquisa que tiver o maior número de trabalhos inscritos no PJC. Além disso, os ganhadores ainda têm a possibilidade de receber bolsas de estudos por meio do CNPq – Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – uma das entidades que estão promovendo o concurso – e, ainda, publicar seus trabalhos em um livro científico, distribuído para universidades, instituições e bibliotecas de todo o país.

O regulamento completo do concurso está disponível no site do Prêmio.

XXIV Prêmio Jovem Cientista
Inscrições até 31 de junho de 2010
Mais informações no site do Prêmio

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Uma energia que vem do lixo? BIOGÁS!

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A Usinaverde é a primeira usina para tratamento térmico do lixo do país. Instalada no Rio de Janeiro, ela é capaz de processar 30 toneladas de lixo, por dia, com uma geração de energia que seria suficiente para atender 20 mil habitantes

Em busca de uma tecnologia inteiramente nacional, Henrique Saraiva, presidente da empresa Usinaverde, instalada na cidade do Rio de Janeiro, convocou antigos colegas - ex-engenheiros químicos do Centro de Pesquisas da Petrobrás - Cenpes - para desenvolver um projeto inovador no Brasil: uma usina para tratamento térmico do lixo.
Com vários anos de experiência em pesquisa teórica sobre o tema, a equipe brasileira se lançou no desenvolvimento da primeira usina desse tipo no país.  Após parcerias com pesquisadores e laboratórios da Coppe/UFRJ - Coordenação dos Programas de Pós-Graduação de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro e seus próprios funcionários em ação, a Usinaverde entrou em funcionamento com um projeto-piloto na Ilha do Fundão, no campus da UFRJ. "Somos uma empresa e não temos vínculos com a UFRJ. Mas muitos profissionais da universidade foram importantes no desenvolvimento de nossa tecnologia", explica Saraiva.

Instalada, em regime de comodato, no terreno da Fundação Bio-Rio/UFRJ, o protótipo da Usinaverde é capaz de processar 30 toneladas de lixo, por dia, com uma geração de energia que seria suficiente para atender 20 mil habitantes. Os resíduos sólidos são recolhidos na Usina de Triagem e Compostagem da Companhia Municipal de Limpeza Urbana do Rio de Janeiro - Comlurb, localizada no bairro de Paciência. Para desenvolvimento da tecnologia, construção e operação do protótipo da Usinaverde foram investidos mais de R$ 15 milhões, em cinco anos.

O processo de geração de energia por tratamento térmico do lixo compreende duas fases: na primeira etapa, o lixo é separado, já que apenas matéria orgânica e resíduos não-recicláveis (papel e plástico que tiveram contato com matéria orgânica) são encaminhados para incineração. Esses materiais são, então, fragmentados e triturados num moinho, dando forma ao Combustível Derivado dos Resíduos (CDR).

Na segunda etapa, o CDR é incinerado a uma temperatura de cerca de 1000 ºC e os gases quentes são aspirados para uma caldeira de recuperação, onde é produzido o vapor que aciona o turbogerador (com potência efetiva de 0,6 MW, por tonelada de lixo tratado). Os gases extraídos da caldeira são neutralizados por um processo de filtragem, com rotores que giram a 900 rpm e lavagem com água alcalina. Os gases limpos são, então, lançados na atmosfera. Já os resíduos inertes são arrastados para um decantador e podem ser aproveitados na produção de material de construção. "Com 150 toneladas de lixo por dia, é possível fabricar pisos e tijolos para 28 casas populares de 50m2 por mês", informa Saraiva.

Pouco explorada no Brasil, já que o mais comum por aqui é se extrair energia a partir do biogás - gerado em aterros sanitários -, a tecnologia de tratamento térmico do lixo é uma alternativa já adotada em outros países. "Os aterros sanitários, até mesmo os mais controlados, são uma ameaça ao meio ambiente por causa da contaminação do solo. Além isso, temos também a questão da escassez de terrenos disponíveis para sua instalação. As usinas de tratamento térmico do lixo exigem áreas menores e operam sem odor e ruído", diz Saraiva.

"Esse tipo de investimento é muito mais adequado para uma proposta sustentável de tratamento do lixo", argumenta. "Nas tecnologias estrangeiras de tratamento térmico de lixo, há um gasto de eletricidade maior no processo de incineração e os filtros utilizados, que precisam ser trocados depois que sua vida útil acaba, são muitos caros", continua Saraiva. "Mas a nossa proposta, genuinamente brasileira, permite maior economia de energia e o processo de filtragem desenvolvido também reduz nosso custo de operação", completa.

Em países frios, é muito comum que parte da energia gerada por esse tipo de usina seja térmica, para alimentar equipamentos de aquecimento. Mas, na proposta brasileira, ela é inteiramente elétrica. A tecnologia patenteada pela Usinaverde prevê, ainda, módulos de tratamento com capacidade para tratar 150 toneladas de lixo bruto por dia, com geração efetiva de 3,2 MW de energia elétrica, sendo 2,6 MW para venda.

Cada módulo poderia dar conta do lixo de uma comunidade de 180 mil habitantes e suprir de energia elétrica 13.400 residências (cerca de 60 mil pessoas), considerando o consumo médio de 140 kWh por mês. Toda nova alternativa que se mostre eficiente para solucionar a questão do lixo, que assola as grandes cidades, é, afinal, sempre bem-vinda.


Por Gabriela Varanda
Fonte: Planeta Sustentável – Editora Abril, 26/05/2008

Semáforo movido à energia solar é alternativa para cidades verdes

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Publicado por Joiris Manoela Dachery   

Criado por designers taiwaneses, o semáforo tem apenas uma luz LED que fica verde, amarela e vermelha, e placas solares


Você já reparou a quantidade de energia elétrica que é utilizada nas ruas da sua cidade? Além das lâmpadas de iluminação, existe uma grande quantidade de semáforos, que são alimentados com energia durante o dia inteiro. Pensando nisso, os designers taiwaneses Cheng-Tsung Feng, Yao-Chieh Lin e Bo-Jin Wang inovaram ao criar um semáforo que utiliza energia solar.
Com placas que captam a luz solar em cima do aparelho, o semáforo utiliza uma luz LED que permite que tanto o sinal verde, amarelo e vermelho ocupem o mesmo único espaço, ao invés de três, assim é mais fácil abastecê-lo com energia solar.
Nesse ano, o trio ganhou o prêmio anual Lite-On pela invenção, que pode inspirar cidades do mundo inteiro a se tornarem um pouquinho mais verdes.




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