Os biocombustíveis não são referenciados no Protocolo de Quioto ou em outros documentos legislativos sobre o clima, apesar de contribuírem para a emissão de gases com efeito de estufa ao encorajarem nomeadamente a desflorestação, segundo um novo estudo científico.
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Nenhuma grande potência contabiliza actualmente as emissões de dióxido de carbono (CO2) provenientes do uso de culturas associadas à produção de biocombustíveis, destinados a reduzir as emissões derivadas das energias fósseis, de acordo com um relatório de um grupo de investigadores, que será publicado amanhã na revista norte-americana Science.
O Protocolo de Quioto, acordado em 1997 mas que entrou em vigor apenas em 2005, o mercado de direitos de emissão de carbono da União Europeia (UE) e o projecto-lei sobre o clima aprovado este Verão pela Câmara de Representantes norte-americana isentam as emissões de CO2 provenientes da produção de biocombustíveis e de biomassa, explica o mesmo estudo.
O modelo informático utilizado pelos investigadores, que integra um conjunto de variáveis, mostra que “os diferentes modos de utilização de terras no âmbito dos programas intensivos para produzir biocombustíveis podem desencadear importantes emissões de CO2″, explica o principal autor do estudo, Jerry Melillo, do Laboratório Biológico e Marinho, um organismo de investigação privado sem fins lucrativos.
Diário Digital
ScienceOnline (Abstract)
2 comentários:
Nem toda "boa" idéia traz beneficio para todos.
Nem toda "boa" idéia traz beneficio para todos.[2]
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