terça-feira, 3 de novembro de 2009

Resumão sobre energia

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DEFINIÇÃO Toda energia provém do Sol e é armazenada na natureza. Nosso corpo sobrevive por extrair a energia dos alimentos. Da mesma forma, a sociedade não vive sem fones de energia

FORMAS DE ENERGIA  Energias limpas são as que menos poluem e fazem menos mal ao clima e à saúde humana. Energias renováveis são as de fontes naturais como o sol, os ventos, e que a natureza repõe, como a água e a lenha. Energias sustentáveis são aquelas que garantem sua reposição no decorrer do tempo.


 MATRIZ ENERGÉTICA É o conjunto dos recursos de energia de uma sociedade, de uma região ou do mundo, incluindo as formas como eles são usados. Ela abrange as fontes de energia primárias (petróleo, água, carvão mineral, lenha, cana-de-açúcar e seu bagaço etc.), secundárias (gasolina, querosene, óleo diesel, álcool etc.), as tecnologias de geração (mecânica, térmica, nuclear, éolica etc.) e as formas e setores de consumo: eletricidade, transporte, indústria, comércio e residências.

MATRIZ BRASILEIRA Até 1940, a queima de lenha fornecia 80% da energia. Os recursos 
                                          priorizados depois foram o carvão mineral e a hidreletricidade (a partir da década de 1940), o petróleo (anos 1950), grandes hidrelericas e energia nuclear( 1960), alcool (anos 1970e 1980) e gás natural (anos 1990).

DESEQUILÍBRIO Mantido o ritmo econômico mundial de energia poderá crescer 50% até 2030, com destaque para o de Índia e China. Há o risco de um desequilíbrio entre a oferta e a procura e até o desabastecimento, principalmente do petróleo.

ALTERNATIVAS É preciso ampliar o uso de energias renováveis, como a da água, a dos ventos e a solar. Nos transportes, podem-se sar álcool e biodiesel, que poluem mens do que o petróleo e são renováveis. No setor elétrico, é possível substituir as usinas térmicas pelas nucleares.

Fonte: Guia do Estudante 
         ATUALIDADES
         Abril

Prêmio Jovem Cientista de energia e meio ambiente

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A XXIV edição do Prêmio Jovem Cientista premiará jovens e pesquisadores que apresentarem as melhores propostas para a geração de energia limpa no Brasil. As inscrições para o concurso estão abertas até 30 de junho de 2010





De acordo com dados da EPE – Empresa de Pesquisa Energética, cerca de 13% dos recursos energéticosfontes renováveis. Nesse quadro, o Brasil aparece bem colocado, já que 45% da energia consumida no nosso país vêm de fontes renováveis, como carvão vegetal e produtos derivados da cana-de-açúcar.

O índice é bom, mas ainda temos muito para explorar no setor de energia limpa e foi pensando nesse potencial que o PJC – Prêmio Jovem Cientista, uma das premiações mais importantes da América Latina na área científica, está apostando no tema “Energia e Meio Ambiente – Soluções para o Futuro” para sua 24ª edição.

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O concurso premiará os melhores projetos na área de energia limpa, que proponham uma redução nos impactos ambientais dessa atividade e, ainda, apontem soluções para a diminuição do consumo energético no país, assegurando o patrimônio natural para as futuras gerações.

O PJC está dividido em cinco categorias, que abrangem públicos-alvo diferentes: Graduado, Estudante de Ensino Superior, Estudante de Ensino Médio, Orientador e Mérito Institucional. Todos os interessados podem se inscrever, até o dia 30 de junho de 2010, no site do Prêmio.

A iniciativa oferece quase R$ 150 mil em prêmios e uma quantia de R$ 30 mil para a instituição de ensino ou pesquisa que tiver o maior número de trabalhos inscritos no PJC. Além disso, os ganhadores ainda têm a possibilidade de receber bolsas de estudos por meio do CNPq – Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – uma das entidades que estão promovendo o concurso – e, ainda, publicar seus trabalhos em um livro científico, distribuído para universidades, instituições e bibliotecas de todo o país.

O regulamento completo do concurso está disponível no site do Prêmio.

XXIV Prêmio Jovem Cientista
Inscrições até 31 de junho de 2010
Mais informações no site do Prêmio

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Uma energia que vem do lixo? BIOGÁS!

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A Usinaverde é a primeira usina para tratamento térmico do lixo do país. Instalada no Rio de Janeiro, ela é capaz de processar 30 toneladas de lixo, por dia, com uma geração de energia que seria suficiente para atender 20 mil habitantes

Em busca de uma tecnologia inteiramente nacional, Henrique Saraiva, presidente da empresa Usinaverde, instalada na cidade do Rio de Janeiro, convocou antigos colegas - ex-engenheiros químicos do Centro de Pesquisas da Petrobrás - Cenpes - para desenvolver um projeto inovador no Brasil: uma usina para tratamento térmico do lixo.
Com vários anos de experiência em pesquisa teórica sobre o tema, a equipe brasileira se lançou no desenvolvimento da primeira usina desse tipo no país.  Após parcerias com pesquisadores e laboratórios da Coppe/UFRJ - Coordenação dos Programas de Pós-Graduação de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro e seus próprios funcionários em ação, a Usinaverde entrou em funcionamento com um projeto-piloto na Ilha do Fundão, no campus da UFRJ. "Somos uma empresa e não temos vínculos com a UFRJ. Mas muitos profissionais da universidade foram importantes no desenvolvimento de nossa tecnologia", explica Saraiva.

Instalada, em regime de comodato, no terreno da Fundação Bio-Rio/UFRJ, o protótipo da Usinaverde é capaz de processar 30 toneladas de lixo, por dia, com uma geração de energia que seria suficiente para atender 20 mil habitantes. Os resíduos sólidos são recolhidos na Usina de Triagem e Compostagem da Companhia Municipal de Limpeza Urbana do Rio de Janeiro - Comlurb, localizada no bairro de Paciência. Para desenvolvimento da tecnologia, construção e operação do protótipo da Usinaverde foram investidos mais de R$ 15 milhões, em cinco anos.

O processo de geração de energia por tratamento térmico do lixo compreende duas fases: na primeira etapa, o lixo é separado, já que apenas matéria orgânica e resíduos não-recicláveis (papel e plástico que tiveram contato com matéria orgânica) são encaminhados para incineração. Esses materiais são, então, fragmentados e triturados num moinho, dando forma ao Combustível Derivado dos Resíduos (CDR).

Na segunda etapa, o CDR é incinerado a uma temperatura de cerca de 1000 ºC e os gases quentes são aspirados para uma caldeira de recuperação, onde é produzido o vapor que aciona o turbogerador (com potência efetiva de 0,6 MW, por tonelada de lixo tratado). Os gases extraídos da caldeira são neutralizados por um processo de filtragem, com rotores que giram a 900 rpm e lavagem com água alcalina. Os gases limpos são, então, lançados na atmosfera. Já os resíduos inertes são arrastados para um decantador e podem ser aproveitados na produção de material de construção. "Com 150 toneladas de lixo por dia, é possível fabricar pisos e tijolos para 28 casas populares de 50m2 por mês", informa Saraiva.

Pouco explorada no Brasil, já que o mais comum por aqui é se extrair energia a partir do biogás - gerado em aterros sanitários -, a tecnologia de tratamento térmico do lixo é uma alternativa já adotada em outros países. "Os aterros sanitários, até mesmo os mais controlados, são uma ameaça ao meio ambiente por causa da contaminação do solo. Além isso, temos também a questão da escassez de terrenos disponíveis para sua instalação. As usinas de tratamento térmico do lixo exigem áreas menores e operam sem odor e ruído", diz Saraiva.

"Esse tipo de investimento é muito mais adequado para uma proposta sustentável de tratamento do lixo", argumenta. "Nas tecnologias estrangeiras de tratamento térmico de lixo, há um gasto de eletricidade maior no processo de incineração e os filtros utilizados, que precisam ser trocados depois que sua vida útil acaba, são muitos caros", continua Saraiva. "Mas a nossa proposta, genuinamente brasileira, permite maior economia de energia e o processo de filtragem desenvolvido também reduz nosso custo de operação", completa.

Em países frios, é muito comum que parte da energia gerada por esse tipo de usina seja térmica, para alimentar equipamentos de aquecimento. Mas, na proposta brasileira, ela é inteiramente elétrica. A tecnologia patenteada pela Usinaverde prevê, ainda, módulos de tratamento com capacidade para tratar 150 toneladas de lixo bruto por dia, com geração efetiva de 3,2 MW de energia elétrica, sendo 2,6 MW para venda.

Cada módulo poderia dar conta do lixo de uma comunidade de 180 mil habitantes e suprir de energia elétrica 13.400 residências (cerca de 60 mil pessoas), considerando o consumo médio de 140 kWh por mês. Toda nova alternativa que se mostre eficiente para solucionar a questão do lixo, que assola as grandes cidades, é, afinal, sempre bem-vinda.


Por Gabriela Varanda
Fonte: Planeta Sustentável – Editora Abril, 26/05/2008

Semáforo movido à energia solar é alternativa para cidades verdes

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Publicado por Joiris Manoela Dachery   

Criado por designers taiwaneses, o semáforo tem apenas uma luz LED que fica verde, amarela e vermelha, e placas solares


Você já reparou a quantidade de energia elétrica que é utilizada nas ruas da sua cidade? Além das lâmpadas de iluminação, existe uma grande quantidade de semáforos, que são alimentados com energia durante o dia inteiro. Pensando nisso, os designers taiwaneses Cheng-Tsung Feng, Yao-Chieh Lin e Bo-Jin Wang inovaram ao criar um semáforo que utiliza energia solar.
Com placas que captam a luz solar em cima do aparelho, o semáforo utiliza uma luz LED que permite que tanto o sinal verde, amarelo e vermelho ocupem o mesmo único espaço, ao invés de três, assim é mais fácil abastecê-lo com energia solar.
Nesse ano, o trio ganhou o prêmio anual Lite-On pela invenção, que pode inspirar cidades do mundo inteiro a se tornarem um pouquinho mais verdes.




Ecomotor

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Esse motor é 100% ecológico. Ele gera energia elétrica, apartir de qualquer fonte energética limpa. Veja você mesmo nos videos a seguir:



Tecnologia limpa gera receita recorde

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As energias solar e eólica e a biotecnologia renderam lucros recordes no ano passado e prometem excelentes resultados no futuro, mas primeiro as companhias que as exploram precisam sobreviver à crise financeira mundial, informou um estudo divulgado nesta terça-feira.
O relatório Clean Edge afirmou que as receitas globais das três principais tecnologias limpas subiram para 115,9 bilhões de dólares em 2008, ante lucro anterior de 75,8 bilhões. Entretanto, não se deve esperar uma performance tão robusta neste ano.
"Vemos crescimento a longo prazo, mas em 2009 também vamos ficar estáveis ou ver uma queda nas receitas. 2009 é um ano para sobreviver", afirmou Ron Pernick, um dos três autores do relatório "Tendências da Energia Limpa 2009".
O número de empregos relacionados à tecnologia limpa subirá para 2,6 milhões em 2018, em comparação com 600.000 do último ano, segundo o relatório.
A partir de agora, o programa de estímulo do governo norte-americano irá ajudar o setor, com mais de 70 bilhões de dólares em gastos diretos e créditos fiscais. Desse total, 4,5 bilhões serão investidos para melhorar o alcance e a comunicação de "redes inteligentes", que têm o objetivo de economizar energia e incentivar as pessoas a lidarem melhor com o seu consumo.
Companhias que lidam com tal tecnologia têm sido ajudadas por empresários de investimentos de risco, que gastaram 3,35 bilhões de dólares com tecnologia limpa no ano passado.
As energias solar e eólica requerem melhores redes para transportar a eletricidade de áreas pouco povoadas para os consumidores, e o pacote de estímulo dos EUA prevê 17 bilhões de dólares para esse fim. Novas linhas de transmissão estão sendo feitas no Texas, Michigan, Dakotas do Sul e do Norte e em Iowa.
Na Europa, a irlandesa Imera Power está gastando 5,6 bilhões de dólares para enviar a energia eólica produzida na costa para os mercados consumidores da Grã-Bretanha, Irlanda, França, Bélgica e Alemanha.
Como às vezes os ventos não sopram e o sol não brilha tanto, é preciso estocar. Uma bateria de alta capacidade de 1 megawatt feita pela japonesa NGK Insulators está sendo testada no oeste de Minnesota.
Uma segunda solução é estocar calor em vez de eletricidade. As empresas SkyFuel, SolarReserve, Abengoa Solar e Andasol estão construindo usinas de sal fundido para guardar o calor e usar em turbinas de vapor, "objetivando aproveitar a vantagem física de ser mais fácil armazenar calor do que elétrons", informou o documento .


Saiba mais sobre o Eco Power Conference clicando aqui

Estudo avalia impacto dos veículos híbridos sobre a rede eléctrica

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A tecnologia de veículos híbridos mais promissora e com maior penetração no mercado até agora exige que suas baterias sejam recarregadas a partir da rede eléctrica tradicional.
Impacto variável
Preocupados com o impacto que essa demanda adicional terá sobre a geração e a distribuição de energia, pesquisadores do Laboratório Oak Ridge fizeram detalhadas estimativas para o caso específico dos Estados Unidos, onde se espera que os veículos híbridos cheguem a representar 25% da frota nacional em 2020.
O impacto varia de quase nenhum a muito forte, dependendo de um factor de difícil controle: o horário no qual os usuários colocarão seus carros para recarregar.
Necessidade de novas centrais eléctricas

O processo de recarga das baterias de um carro híbrido actual consome cerca de seis kilowatts/hora. Se todos os usuários resolverem plugar seus carros na tomada ao chegar em casa, por volta das 17:00 horas, os Estados Unidos precisarão de nada menos do que 160 novas usinas nucleares ou termoeléctricas.
Em um cenário de total comprometimento com o bem-estar geral, no qual todos os consumidores coloquem seus veículos para recarregar a partir das 22:00 horas, apenas seis novas usinas serão suficientes para dar conta da demanda adicional.
Carregadores inteligentes

"A inclinação dos consumidores será plugar quando lhes for conveniente, e não no momento preferido pelas distribuidoras. As distribuidoras terão que criar incentivos para encorajar as pessoas a esperar," afirma Stan Hadley, um dos autores do estudo.
A pesquisa também não leva em conta a existência de carregadores inteligentes, já disponíveis hoje, que têm em sua memória a informação sobre o custo da energia eléctrica em cada horário, desligando-se automaticamente nos horários de energia mais cara. Esses aparelhos também conseguem calcular o limite de horário para se ligarem, dependendo do padrão de uso do veículo.

Fonte: Inovação tecnológica

Biocombustíveis fazem aumentar emissões de CO2

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Os biocombustíveis não são referenciados no Protocolo de Quioto ou em outros documentos legislativos sobre o clima, apesar de contribuírem para a emissão de gases com efeito de estufa ao encorajarem nomeadamente a desflorestação, segundo um novo estudo científico.
 
                                                                    http://blogdofavre.ig.com.br
Nenhuma grande potência contabiliza actualmente as emissões de dióxido de carbono (CO2) provenientes do uso de culturas associadas à produção de biocombustíveis, destinados a reduzir as emissões derivadas das energias fósseis, de acordo com um relatório de um grupo de investigadores, que será publicado amanhã na revista norte-americana Science.
O Protocolo de Quioto, acordado em 1997 mas que entrou em vigor apenas em 2005, o mercado de direitos de emissão de carbono da União Europeia (UE) e o projecto-lei sobre o clima aprovado este Verão pela Câmara de Representantes norte-americana isentam as emissões de CO2 provenientes da produção de biocombustíveis e de biomassa, explica o mesmo estudo.
O modelo informático utilizado pelos investigadores, que integra um conjunto de variáveis, mostra que “os diferentes modos de utilização de terras no âmbito dos programas intensivos para produzir biocombustíveis podem desencadear importantes emissões de CO2″, explica o principal autor do estudo, Jerry Melillo, do Laboratório Biológico e Marinho, um organismo de investigação privado sem fins lucrativos.




Diário Digital
ScienceOnline (Abstract)

Onda, onda... Olha a onda!

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Energia que vem do mar

O projeto totalmente brasileiro que produz eletricidade a partir das ondas do mar.

por Marcelo Bortoloti
Os oceanos são uma fonte de energia limpa e renovável tão poderosa que poderiam abastecer todo o planeta. O difícil é encontrar uma maneira barata de aproveitar essa força. Vários países estão na busca – inclusive o Brasil. Até o final do ano será construída no município de São Gonçalo do Amarante, a 55 km de Fortaleza, a primeira usina de energia elétrica do país movida pela força das ondas do mar. Com tecnologia 100% brasileira, o projeto piloto vai abastecer inicialmente 200 residências. Se der certo, no futuro as ondas poderão gerar até 15% de toda a eletricidade do Brasil. O Ceará foi o lugar escolhido por apresentar ondas constantes, essenciais para a geração de energia. “No Ceará, elas quebram em intervalos regulares de 5 a 8 segundos”, diz Segen Stefen, da UFRJ, onde foi desenvolvido o projeto. A grande barreira para esse tipo de projeto é o custo: gerar energia com ondas ainda é mais de duas vezes mais caro do que em uma hidroelétrica, o que fez os EUA desistir de investir nesse tipo de usina. A vantagem é que o processo quase não traz danos ambientais. Talvez desagrade apenas os surfistas.

Usina ondelétrica

Como fazer o oceano dar a luz
1. As ondas jogam para cima e para baixo as pás flutuantes de concreto, que estão ligadas a uma bomba d`água.
2. O movimento constante das pás bombeia a água para um tanque, que a armazena em altíssima pressão.
3. O tanque libera um jato de água em um gerador, com uma pressão igual à de uma cachoeira de 500 metros de altura.
                                                                                                                                                               energiasrenovaveis.wordpress.com/.../

Tenha sua Usina dentro de casa!

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O smart grid, ou melhor rede elétrica inteligente, vai permitir que qualquer pessoa produzida e venda eletricidade. Será que isso irá mudar nossas vidas?



Quando o Brasil adotar o smart grid, a rede elétrica inteligente, qualquer um poderá gerar energia em casa e usá-la ou vendê-la para as empresas concessionárias. Isso vai estimular a adoção de tecnologias verdes ainda pouco populares, como turbinas eólicas e placas solares fotovoltaicas, que passarão a ocupar os telhados e quintais de casas e edifícios. As tarifas cobradas pelas companhias fornecedoras terão preços diferenciados, variando de acordo com o volume de consumo em um determinado período do dia. Panes ou blecautes poderão ser detectados online e corrigidos em tempo recorde.

                                                                                                                                                   flickr.com

Esse cenário pode parecer um sonho futurista, mas é mais real do que você imagina. Os equipamentos que vão permitir uma revolução no setor elétrico já existem. Parte deles está inclusive em funcionamento em algumas cidades do mundo, como asamericanas Austin e Boulder — China e Itália também vêm conduzindo experiências. Seu uso só não decolou ainda por causa do preço, mais alto que o dos obsoletos aparelhos usados há anos. Dois fatores, no entanto, estão começando a fazer isso mudar.

O primeiro deles é o aquecimento global, que tem exigido a busca por novas formas de reduzir as emissões de carbono. O problema é bem maior nos países mais ricos, responsáveis pela produção de boa parte dos gases causadores do efeito estufa. Grande parcela da energia consumida por essas nações vem de usinas termelétricas, que queimam combustíveis fósseis. Como o smart grid facilitará o uso de fontes renováveis, esse impacto poderá ser reduzido.

O segundo fator é o aumento do consumo de eletricidade em todo o planeta, previsto para ocorrer nas próximas duas décadas. De acordo com uma projeção divulgada no fim do ano passado pela Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês), a demanda mundial por watts deve dobrar até 2030. Por isso, é vital ter um sistema elétrico mais confiável, capaz de reduzir as perdas na transmissão e de fornecer informações bem detalhadas sobre gastos.

O missionário da energia

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Como o gaúcho Fábio Rosa está conseguindo disseminar o uso da energia solar entre moradores de baixa renda de regiões isoladas do Brasil



Até o final de 2008, a vida da família do agente comunitário de saúde Raimundo Alves Assunção não era lá muito iluminada. Moradores da comunidade de Maripá, que fica dentro da Reserva Extrativista Tapajós-Arapiuns, no Pará, ele, a mulher e os quatro filhos só tinham energia elétrica em casa por cerca de 3 horas, três vezes por semana -- graças a dois geradores movidos a diesel que abasteciam parte da comunidade. Em outubro, fez-se a luz para Assunção.

Sua casa, às margens do rio Tapajós, passou a contar com um moderno painel solar -- e ele agora tem luz o dia todo, a semana inteira. Nos últimos meses, outras 59 moradias do vilarejo aderiram à energia renovável. Com isso, não apenas as famílias mudaram seu estilo de vida -- agora podem assistir à televisão à noite -- como economizaram dinheiro. Para ter acesso à energia mambembe dos geradores, Assunção gastava cerca de 70 reais por mês. Hoje, desembolsa 38 reais pelo aluguel dos painéis solares.

O responsável pela melhoria da qualidade de vida das famílias de Maripá, e de outras centenas de moradores de outras regiões do Brasil, é o gaúcho Fábio Rosa. Aos 49 anos de idade, engenheiro agrônomo de formação, é ele quem criou e dirige o Instituto para o Desenvolvimento de Energias Alternativas e da Auto Sustentabilidade, (Ideaas), ONG criada em 1997, em Porto Alegre, que se dedica a levar energia limpa -- e barata -- a famílias da chamada base da pirâmide.
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Cotidiano - Numa área degelada (CHARGE)

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 Nessa charge do Ricardo Mauricio encontramos uma dura realidade que é o aquecimento global relacionado com o biocombustível com o velho sarcasmo do chargista. Nota dez!

Bagaço de cana e palha de arroz

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Criado em 2002, o programa de incentivo às fontes alternativas de energia elétrica (PROINFA) está ampliando a produção de pequenas hidrelétricas  e termelétricas de biomassa agrícola (de bagaço de cana à palha de arroz e resíduos de madeira). Só a produção brasileira de arroz, acima de 10 milhões de toneladas ao ano, produz mais de 2 milhões de toneladas de casca, capazes de gerar de 200 MW a 250 MW de energia, segundo dados oficiais.

O Proinfa organiza, também, o aumento do atual parque eólico brasileiro. Pelos dados do Ministério de Minas e Energia, antes desse programa a produção eólica era de apenas 28,5 MW de potência instalada, mas, em dezembro de 2006, a potência já atingia 236,8 MW. Em 2006 foram inaugurados os parques eólicos de Osório, de Sangradouro e dos Índios, cada um com 50 MW, todos no Rio Grande do Sul; no outro canto do Brasil, no Rio Grande do Norte, começou a funcionar a usina eólica Rio do Fogo, com 49 MW. Os dois estados são conhecidos pela força de seus ventos. A meta para este ano é acrescentar mais 1.400 MW na nossa matriz com energia eólica.

Um aspecto particularmente importante desse programa é promover a geração elétrica a partir de lixo urbano. Em 26 de setembro de 2007, por exemplo, foi realizado no Brasil o primeiro leilão para a compra de créditos de carbono, previsto pelo Protocolo de Kyoto, por uma instância pública: a prefeitura de São Paulo.

Ela recebeu de um banco holandês 34,5 milhões de reais por 808.450 créditos de carbono de sua sociedade (50%) na usina que gera eletricidade queimando gases produzidos pelo lixo do Aterro Sanitário Bandeirantes. A outra parte, de igual volume, foi vendida pelos sócios. Cada crédito correspondeu a 1 tonelada de gases do efeito estufa que o aterro deixou de emitir entre dezembro de 2003 e dezembro de 2006. Nesse período, 1,6 milhão de toneladas de gases deixaram de poluir o ar e viraram dinheiro.


                                                           Bagaço de cana

A energia solar também está em crescimento no Brasil, tanto com a tecnologia fotovoltaica (para eletricidade) quanto a heliotérmica (para aquecer água). A principal barreira é o custo ainda elevado da tecnologia fotovoltaica. Mesmo assim, o governo já contabilizava 30 mil sistemas fotovoltaicos instalados no país até 2004.

Também em 2003 veio o Programa Nacional de Produção e Uso do Biodiesel, que pretende abraçar tanto a produção agroindustrial de larga escala, com soja, quanto os pequenos produtores de mamona, dendê, entre outras plantas das quais se extraem óleos vegetais. O programa prevê a adição contínua de óleo vegetal ao diesel, em proporções e metas anuais, e também está provocando uma corrida de investimentos nesse novo ramo da área de energia.


                                                                                                           Palha de arroz

Energia azul: A energia do futuro

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Energia azul é a energia obtida da diferença entre a concentração de sal entre a água do mar e a do rio com o uso de eletrodiálise reversa (EDR) (ou osmose) com membranas específicas para cada tipo de íons. O resíduo deste processo, é água salobra.
A tecnologia de EDR foi confirmada em condições laboratoriais. Como em outras tecnologias, o custo da membrana foi um obstáculo. Uma membrana nova e mais barata, baseada em polietileno eletricamente modificado, permitiu seu uso comercial. Com isso a energia azul, é considerada mais uma das novas energias que no futuro, quando se esgotarem as energias não-renovaveis, nos trará energia.




Essa não é a primeira vez que se tenta a utilização do mar como fonte de energia.Este vídeo demonstra como a energia pode ser gerada a partir
da água salgada.

Os combustíveis mais gerados no mundo

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Desde o choque de 1973, crises poupam o barato e disponível carvão mineral e abrem espaço para o gás natural substituir o problemático petróleo.
A necessidade de substituir os combustíveis fósseis impulsiona o futuro das energias alternativas, ainda pouco expressivas, e da energia nuclear, que cresceu 13 vezes no período.

COMO SE PRODUZ A ELETRICIDADE
Geração mundial de energia elétrica por combustível usado, em TWh


 Fonte: Agência Internacional de Energia

Por mais que se tenha aumentado a utilização das energias renováveis, as energias de caráteres poluentes ainda são usadas em valores significantes. Além disso, as fontes de energia alternativa ainda são muito caras mas ficam a cada dia mais atraentes graças aos problemas ambientais atuais.


Uso das energias renováveis no mundo em gráficos

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Iremos apresentar a seguir alguns gráficos onde apontam a geração de alguns tipos de energia no mundo em %(por cento), em 2007.









VULCANISMO  O uso da energia geotérmica ocorre em países com atividade vulcânica. O Estado da Califórnia, nos Estados Unidos, tira 5% de sua energia daqui. Na Islândia e nas Filipinas, a energia geotérmica responde por 20% da matriz energética.










INSOLAÇÃO A capacidade instalada de geração de eletricidade por energia solar cresceu 33% em 2006,  à base de subsídios dados pelos governos ricos. Os alemães têm metade da capacidade instalada no mundo e 89% da Europa Ocidental.















VENTANIA A capacidade global de produzir eletricidade a partir do vento é de 15% da nuclear, mas cresce dez vezes mais rápido. A China ampliou sua capacidade de geração em 127% em 2007. A Alemanha construiu usinas eólicas em diversas partes do país.










 Fonte: BP Statical Review of World Energy/ Renewables

As energias renováveis

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Energia renovável é toda energia produzida com o uso de recursos naturais que se renovam ou podem ser renovados. O conceito existe em oposição ao da energia não-renovável, gerada por combustíveis como petróleo e carvão mineral, que um dia acabarão. A mais antiga em uso é a queima de lenha, pois replantar árvores garante o suprimento. Mas a energia produzida pelo movimento das águas (em urbinas ou das ondas do mar), luz solar, ventos e biocombustiveis são os exemplos mais relevantes hoje.

Energia Solar: A energia do Sol pode ser convertida em eletricidade ou em calor, como por exemplo os painéis solares fotovoltaicos ou térmicos para aquecimento do ambiente ou de água;



Energia Eólica: A energia dos ventos que pode ser convertida em eletricidade através de turbinas eólicas ou aerogeradores;



Energia Hídrica: A energia da água dos rios, das marés e das ondas que podem ser convertidas em energia elétrica, como por exemplo as barragens;



Energia Geotérmica: A energia da terra pode ser convertida em calor para aquecimento do ambiente ou da água;



Ao longo de nosso blog iremos saber muito mais detalhadamente sobre cada tipo de energia renovável. Podem comentar sobre nossos posts!

domingo, 1 de novembro de 2009

Cidade Renovável

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Encontramos nesse site um jogo bastante educativo onde faz com que, até os mais baixinhos se interessem pelas energias renováveis. Bom jogo e bom aprendizado!

Seguidores da energia renovável

 

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